A carência afetiva é inimigo número um do amor e do bolso. Se as palavras shopping, liquidação, compras tocam um sino dentro de você. Cuidado! Consumo excessivo pode atrapalhar a sua vida pessoal e financeira.
Quando o assunto é rompimento, dor de amor, as mulheres costumam esquecer completamente do futuro e, assim como o homem afoga suas magoas de copo em copo, de bar em bar, a mulher afoga suas magoas de loja em loja.
Certo dia acordei bem mal emocionalmente e tive esta experiência. Fui até o shopping e resolvi comprar uma calça. Antes não tivesse comprado. Acabei comprando uma calça de skeitista e como eu não sou skeitista ficou ridícula em mim. Tive que presentear um parente porque para mim não serviu. Meu estado emocional ruim me causou prejuízo.
Márcia, uma moça de trinta anos, confessou que ao acabar um relacionamento sempre acaba no shopping e gasta mais do que deveria e quase sempre compra coisas desnecessárias. Sem perceber, estoura o limite do cheque especial e do cartão de crédito, causando conflitos familiares e financeiros.
Márcia confessou que compra não por necessidade, mas para obter satisfação, preenche o vazio. Quando a sensação de bem estar vai embora, chora de arrependimento, e fica com as contas a pagar.
Homens carentes também se rendem ao impulso de comprar sem pensar. Roberto, 40 anos solteiro, engenheiro, aprendeu a lição; após o término de um namoro de seis anos, em estado de depressão, saiu sem rumo pela cidade e entrou numa concessionária para ver um carro de luxo novinho, sem raciocinar, entregou seu automóvel como entrada e parcelou o restante em 36 vezes.
Saiu muito alegre, com o ego massageado e feliz com o carrão. Após passar o momento de euforia veio o desespero e as noites em claro, pensando em como pagar uma parcela de R$ 2.000,00 ganhando R$ 3.000,00.
O sofrimento foi duplicado. Perdeu a garota e ganhou uma conta salgada para pagar por três anos, sem ter condições para tal.
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